Durante a vida podemos vivenciar algumas alterações na nossa menstruação.
O ciclo menstrual depende de uma complexa interação de órgão e hormônios femininos, sendo os principais:
- Ovários,
- Útero,
- Hipófise
- Hipotálamo.
Além disso existe a interação com outros órgãos que quando estão alterados influenciam negativamente no ciclo menstrual como a tireóide e as adrenais.
Os problemas relacionados à menstruação são:
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Sangramento uterino anormal (SUA):
É definido por sangramento aumentado, tanto no período menstrual, como fora dele.
Ele pode ocorrer tanto devido alterações dentro do útero (como pólipos, miomas) como hormonais (disfunções da tireóide, dentre outras).
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Amenorreia:
É a ausência de menstruação por três ou mais ciclos menstruais ou em pacientes com mais de 15 anos que nunca menstruaram.
Para cada tipo de amenorreia devemos investigar suas causas, que podem ser desde má formações no trato genital, alterações hormonais, estresse, dentre outros.
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Menopausa precoce / falência ovariana prematura:
Menopausa significa a data da última menstruação. Se ela ocorres antes dos 40 anos é considerada prematura.
Trata-se do esgotamento da capacidade do ovário em produzir os hormônios femininos. E deve ser tratada quando diagnosticada pois pode acarretar em complicações futuras como osteoporose, e chance aumentada de ter eventos cardiovasculares em idades mais precoces.
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Dor em cólica:
Normalmente são dores que ocorrem alguns dias antes, no início ou durante a menstruação.
Dores muito fortes, incapacitantes, merecem investigação e tratamento.
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Síndrome dos ovários policísticos (SOP):
É uma síndrome muito conhecida pelos seus sintomas, mas pouco valorizada em relação ao tratamento multidisciplinar que ela exige.
Os principais sintomas podem ser:
- Alterações da menstruação como ciclos mais longos ou amenorreia
- Sinais de hiperandrogenismo (clínico ou laboratorial)
- Ovarios policísticos em exame de ultrassom.
Lembrando que os ovários policísticos em isolado não caracterizam essa síndrome.
O principal pilar de tratamento é mudança de estilo de vida, uma dieta antiinflamatória. Visto que essa síndrome pode gerar no nosso corpo um estado inflamatório crônico, com uma hiperprodução de insulina e alteração no metabiolismo de carboidratos e acarretando em uma síndrome metabólica e problemas de fertilidade. Sim, o principal tratamento não é a pílula anticoncepcional.
Para cada tipo de alteração existe um tipo de investigação específica e um tratamento único para você.
Se você estiver passando por isso entre em contato.